segunda-feira, 16 de maio de 2011

SABEDORIA



sou um estudado
metido à besta
sou um sertanejo
metido na besta
           da ignorância tão sábia
de não saber nada
           e conhecer à granel!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

entre o
escuro
do pensar
e o
obscuro
do amar,
alguns
obstáculos.

[há eclipses por todo canto]
unidosvenceremosunidosvenceremosunidosvenceremosunidosvenceremos unidosvenceremosunidosvenceremosunidosvenceremosunidosvenceremos
unidosvenceremosunidosvenceremosunidosvenceremosunidosvenceremos


OPOVOUNIDOJAMAISSERÁVENCIDO!OPOVOUNIDOJAMAISSERÁVENCIDO!


AMOR EM EXASPERAÇÃO

eu habito
nas reticências das frases de amor,
no mal terminado sonhos
dos apaixonados,
nos devaneios.
repouso minha tez
na alegria do bem lembrado,
nas reminiscências
de anos em flores,
nos cheiros, nos sabores
no intercalado.

eu conspiro
contra a lágrima caída de horror
contra o susto dos abandonos
dos desesperados;
contra a dor.
e revogo meus votos
de crescer, crescer e amar
e por amar mais, sofrer
sonhos aos arredores
vãos, como os dissabores
e não querer acordar.


eu sou o espaço onde reina a ilusão
o espaço entre o sono e o sonhar
da criança o seu brincar
eu sou a escuridão
prece muda de alguém rezar
canção de ninar
chama acesa de algum penar



eu resido
entra a retina e o clarão
sou a seiva bruta da planta
consubstanciando luz em pão,
sou do ar a transformação
sou a voz da vida.
íntima como a pele a roupa
como a morte e a sua busca louca
eu sou o que há de estar
na imensidão
eu sou o que dá vida à solidão
eu sou todo amor
                  em exasperação!


CONTORNEMOS

                        OS

                    MAIS

RECÔNDIDOS

MOMENTOS

                   PARA

QUE

NOS

LEMBREMOS

                       DE


AVANÇAR




ANTE

OS

TORMENTOS.

POEMINHA


se chovesse o dia todo
mesmo assim eu sairia
pra ver o amor de tardezinha
andando ´inda sozinha

[só oiar,
oiar e só]

pelas ruas de minha trilha
amar, bem mais, de longe
nesta minha calmaria

se chovesse o dia todo
mesmo assim eu sairia!

A MENTIRA



a morte ronda
o musgo alisa
a malha aquece
o manto cobre
o mato corta
o monte rola
a missa em prece
a mão corrompe
o medo cresce
a morte ronda

a mente mente
a mente mente
a mente mente
a gente mente
a gente esquece