sábado, 17 de setembro de 2011


vivo a vida
sobrevoando
nos ápice dos descaminhos da dor.
sinto amor
e me revivo
iluminando alguma ilusão de amor

o amor é mesmo assim
deve ser depurado e aguado
c´oas águas de desilusão e dor
no cadinho da paciência
na quietude das diferenças
no instante dulcíssimo
de algum horror

e se me houverem desprezado
à sorte de morrer de amor
agradeço e encanto-me de medo
na certeza de ter tido na vida
a febre de sentir calor

eu continuo sobrevoando
nas encruzilhadas de amor e dor
reunindo o que me encanta
revolvendo ao ser o amor.

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