soneto inacabado para meu pai, Carla Guerra, Juliana Ciciliatti e Valdez!
Andam me brotando umas saudades
tropegas, como as palavras sem canção
inundando-me feito faze sua oração
trazendo-me às vistas minhas calamidades.
Saudade de ler poemas e rir deles, com ardor
de cantarolá-los ao som de sopros, ventanias
de tomar café em outras cercanias,
e inventar uma nova palavra ao invés de amor.
Saudade da noite, do barulho-som dos silêncios
das trovas artesanais, retalhos de momentos
risos de cantos de olhos de meu algum lamento.
Saudade mata sim... ferida funda que se sente
que arranha a pele árida de pedra da gente
brotando no fundo escuro de se ser: lágrima-semente!
Lágrima-semente
ResponderExcluirque brota do fundo da alma
que é regada pelo sorriso e pelo choro
por carregar a nobreza
a grandeza
e a pureza
do oxigênio que move o ser