Sem estarem vivos
E, pelos que vivos, não podem morrer.
Pelos 11 de setembros de todos os tempos,
USAfeganistãos, mortos do sertão
De fome, de sede, de letra e amor
E pelos “nãos” aos meninos de rua
Minha poesia está de luto pela morte da lua
Sondas estelares como supositórios me doer
Pelas crianças que nas ruas não podem mais correr
Gentileza que se foi e-nu-brecer outras plagas
Futurista do original da tradição
No aqui-agora-do-impossivel-do-instante-do-chão
Sem métrica, rima ou beleza,
só alguma delicadeza!
Minha poesia está de luto
Carrega no braço esquerdo uma faixa preta
Mas na mão direita, folha e caneta
E vai,
Descendo o morro, sambando
Cheia de delicadeza
31.10.2007
Aha! Acabo de ver seu link na comunidade de poesias do orkut.
ResponderExcluirMuito bom , gostei, há tempos não vejo coisa boa assim \o/
Parabéns.