terça-feira, 5 de abril de 2011

DESASSOSSEGO DE ROMUALDO

                                                                                 poema pensado a partir de um poema de Rita Apoena

Romualdo:
___ Qual será o substituto do amor,
quando o amor se acabar?

* [quando se acaba o amor, um friúme empodera o homem sua face mais oculta e nem Deus, nem o Cão, nem vodunce nem qualquer outra imensidão importa. Só alguma escuridão de total desânimo qual bixeira lhe consome e qualquer pranto e, qualquer encanto se esvai no sem fim de si. Quando se acaba o amor, a beleza do mundo some e, cego vaga o homem na esperança de nada mais encontrar: nem flor, nem terra, lagrima ou mar. Quando se acaba o amor resta a morte atéia, ponto-cruz fechado em si e, nenhum descanso, só lamento e algum desassossego sem pranto].


Joana:
___ Quando se acabar o amor?
A gente inventa outro amor, ué!


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário