terça-feira, 2 de novembro de 2010

SÍLABA DE MIM

(pensando em Ondjaki – 2.11.10)

Sentado em sonhos d’alguma realidade
Divago
Subo montes em pensamentos
Cesso potestades
Rio.

Ultrapasso os limites de minha cidade
E invento
Uma outra qualquer imensidade
Depois canso
E deito.

Quem me dera ter órgãos
Silabas de mim
Na grama rala de algum mar
Par me dar nomes, cores, rumos.

Dentro de mim sou o mar
Dentro do sonho sou mil
Dentro da noite, o silêncio

... e o cheiro da madrugada...

... sentado em sonhos d’alguma
realidade...

Um comentário:

  1. Putz, thiago! Sabe que a poesia e a música, eu acho, tem muito mais potencial de serem filosóficos do que qualquer outra coisa?

    E essa tua poesia é muito linda!

    Parabéns, pode crer que sempre vou estar aqui lendo seus posts!

    Abraços!

    ResponderExcluir