caminhar,
caminhar,
caminhar sempre.
mesmo com o peso das culturas
curvando nossas costas.
mesmo tropeçando nos enunciados
que nos fazem palhoça.
caminhar,
caminhar,
caminhar sempre.
encontrar nas trilhas do incognoscível
desmatar sentidos nulos no
nunca d´antes percebido.
alimentar sonhos-ilusões.
caminhar,
caminhar,
caminhar sempre.
e se faltar comida,
e se faltar bebida,
e se faltar a fé
e se faltar axé
e, mesmo se faltar a cama,
alguém que se te ama
nos redemoinhos dos vazios,
caminhemos.
caminhar,
caminhar,
caminhar sempre.
e não parar de caminhar.
Thiago, como é maravilhoso tê-lo de volta ao "panteón" das viagens poéticas...
ResponderExcluirO poeta é o homem do caminho; desbravador de horizontes e amigo dos passarinhos que, livres, voam na amplidão...
Que belo poema...
Um carinhoso abraço, Jorge