segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

 



deita aqui.
descansa.
deixa eu tirar-lhe os sapatos,
que eu teci-lhe um manto
pra lhe cobrir.
dorme de mansinho.
devagarinho.
deixa eu te banhar com meus cheiros e carinhos.
deixa eu te limpar.
sonha com brancas espumas
que do meu mar lhe dou
e olhe para todas as outras
derrama tua bondade, tua maldade
e sorria, meu bem
para um mundo em paz.



Um comentário:

  1. Thiago, o carinho desta poesia parece colo de ninar, amar e sonhar... Um acalanto... Um afago e um oceano acolhedor unindo céu e mar, só para que possamos mergulhar como se ele fosse o leito ou os braços amados, que há de nos fazer sonhar...
    Abraços com ternura Jorge

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