domingo, 3 de janeiro de 2010

A PAZ

Não quero a paz dos sonetos
Dos avós de seus pais nem os netos
Hierárquica como um tratado de paz.

Não a quero expulsa dos templos
Espaços escassos de tempo
Egoísta e inliberta de ais.

Eu quero o paz dos soldados
De tiranos inumes tarados
Fractada de esperança audaz.

Quero a paz indevida
Aquela que enche a vida de Vida
E os corações de volúpia voraz.

Quero a paz predestina
Zênite de langor, clandestina
Produto da massa consumista e sarcaz.

Eu quero a paz curativa
Não curetiva dos prazeres da vida
Estorva, soberba, mas paz.

A paz intransitiva.
Esmola do mundo
Loquaz.

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