Não quero a paz dos sonetos
Dos avós de seus pais nem os netos
Hierárquica como um tratado de paz.
Não a quero expulsa dos templos
Espaços escassos de tempo
Egoísta e inliberta de ais.
Eu quero o paz dos soldados
De tiranos inumes tarados
Fractada de esperança audaz.
Quero a paz indevida
Aquela que enche a vida de Vida
E os corações de volúpia voraz.
Quero a paz predestina
Zênite de langor, clandestina
Produto da massa consumista e sarcaz.
Eu quero a paz curativa
Não curetiva dos prazeres da vida
Estorva, soberba, mas paz.
A paz intransitiva.
Esmola do mundo
Loquaz.
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