terça-feira, 1 de março de 2011

AVÔO


eu passava.
passarim que sou,
voava.
entoava uma canção de amor,
u´a toada.
mais nada.
nadica de nada arfava.
só a coceira no pescoço.
agonia nas pernas paradas.

eita tempo mais borocochô!
tempo de estar sem frô.
sem amor.

passarim que sou,
me vou.

____ Vixe, Avoou!




Um comentário:

  1. Thiago, poesia maravilhosa e uma inspiração terna e de devires... Um canto por amor. Garoto, mágico poeta das bruxarias existenciais...
    abraços com ternura, Jorge

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