existem rostos aqui
rotos
como as paredes dos edifícios
e os paralelepípedos da canção de chico,
ao qual me edifico
e me paraliso.
enumeram-se
seios sinuosos
e florestas imensas de areais
parabólicas sobre os jornais
e algum jardim
extraterrestres,
espirituais.
e eu me viro
sumo
somo
insumo que sou desta
névoa que sou eu
no mundo
en-saio.
tantas palavras me formam,
informam
enforcam
e eu continuo a enamorar-me delas
encantar-me com elas e me perder.
eu continuo nadando,
mar que sou
no meu interior,
de leve
sereníssimo
como a brisa e o amor.
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