terça-feira, 29 de março de 2011


 
Durmo sempre
- sem dar conta -
com um pandeiro ao lado
de minha cama.
Quieto.
Silencioso.
E brando.
Para que
meus pensamentos sambem
no quieto da noite
enquanto durmo.

Sonhos de festa e dança
em algum sereno.

Se acaso acordo
- sem dar por isso -,
procuro em vão Morfeu,
e sossego-me
ao vê-lo
sambar tristíssimo
ao alvorecer.



Eita saudade que me batuca o peito!
Eita sonhos que me enlevam em samba!
Eita vida: estranho festejo!


Um comentário:

  1. Thiago, sambar é versar com o corpo um poema de sensualidade e luares... Abraços, amei seus poemas, seus versos, sua poesia: genial candura, belos voos... Jorge

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