quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Faz de conta
que tudo era bonito
o riso, o mito, o escândalo,
e em cada canto desse imenso infinito
havia o sonho.

Faz de conta
que amar não é bobeira
na sexta, terça ou quarta feira.
Faz de conta
que o meu desejo
fosse real, deveres em desencanto.

Faz de conta como um mundo de criança
que dança, canta e às vezes chora
mas nunca deixa de fazer de conta
mesmo que nada (ou tudo)
for desamor

Faz de conta
que você me ama
e que eu te amo também
e o mundo em paz.

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