Cantar-lhe-ei mil versos
Sem nenhuma dor
E implorarei desejos
Com todo e nenhum pudor,
Mas calculei seus olhos
Pra refratar em sonhos
Você nem sequer sonhou.
Fazia-se corpo-todo-sonso
Mas era criança entre o sono e o sonho
Fizera-me medonho
Amigo doce imigo aos olhos
E nem sequer me olhou.
Dar-lhe-ei mil versos
Do mundo o verso e o reverso
Anverso do mundo eu lhe dou...
Mas quando caio em mim
Faz-me ver só desejo
E quando precisava tanto um beijo
Você me beijou.
Só-mente um beijo assim esquisito
Tudo entre o mito e o imito
Longe dos pais e amor.
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